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NOS Alive: Três não é demais e ainda falta um quarto dia!

Se acham que três dias de festival deixam quaisquer pés cansados, enganam-se. Podiam ser mais cinco e qualquer bom festivaleiro não falharia qualquer data deste NOS Alive.

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Sofia Felgueiras
Jornalista
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Paulo Pinho
Fotógrafo
Sábado, 9 de Julho de 2022, às 08:00

Nem o calor extremo tem sido impedimento para aproveitar o festival que consegue juntar música, sunsets, comédia e muitas atividades.

O terceiro dia desta edição encontrava-se esgotado, quer pelos nomes de peso, quer pela variedade no cartaz! E nem o fogo de artifício faltou! Quem não gosta, afinal, de acabar uma sexta em bem? Ou, pelo menos, tão bem como aqui!

No geral do dia, para muitos ficou a sensação de estarmos ali por Metallica e não por um dia de festival. Primeiro, porque contavam-se aqueles que não levaram a t-shirt obrigatória, depois porque, por várias  vezes, olhava-se para o relógio para verificar o tempo que faltava para o grande momento!

A relação entre a banda de James Hetfield e Portugal já é mais do que íntima, pela família Metallica os receber tão bem e por todas as vezes em que contamos com a honra da visita desta banda americana. Ontem, para além do encerramento da tour Europeia, assistiu-se a um incrível espetáculo pirotécnico e à união de vozes e telefones para os hits de sempre e em particular para "Nothing Else Matters".

Esta banda que conta já com mais de 40 anos de carreira será até ao infinito uma atração para jovens e fãs de sempre. Pela nostalgia que trazem consigo, por ficarem melhores com a idade, como o vinho, e porque nunca é demais ouvi-los.

Mas este terceiro dia contou com mais coisas! O destaque vai também para os Royal Blood que agitaram as águas e conquistaram novos adeptos que não os conheciam, mas deixaram-se contagiar pelo som das guitarras. Uma vez mais, o público português provou ser um incrível anfitrião e saber na ponta da língua todas as letras, correspondendo ao amor que Mike Kerr foi espalhando pelo palco. A dupla assumiu-se como fã de Metallica e de forma exímia aguentou o barco e abriu o apetite para o fecho da noite no palco NOS.

No espaço dedicado à comédia, as atenções foram para Guilherme Duarte que é, no mínimo camaleónico, ao se apresentar por vezes como doutor, outras vezes como rapper, outras vezes como ele próprio. Já a fila ia longa para fora da tenda do Palco Comédia, pois não há como não nos deixarmos prender por um humor subtil, mas directo ao ponto.

Outra agradável surpresa, ou pelo menos, regresso após dez anos decorridos, foi M.I.A. Se as bad girls existem, esta é a melhor de todas elas, porque a sua energia e capacidade de fazer a festa nunca terminam. Quem não se lembra da icónica "Paper Planes" que mereceu cinquenta berros de entusiasmos e valeu cada segundo passado.

Já na recta final, falta um quarto dia com um cartaz que, sem dúvida, promete!

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