NOS Alive: o dia a "full power" com um fecho estrondoso!
Um total de 210 mil pessoas entre quinta, sexta e sábado. Uma mistura de 98 nacionalidades, onde podemos incluir 25 mil estrangeiros. Quatro dias muito intensos, com apenas quatro baixas, em 165 artistas, com especial pesar para os Glass Animals. Querem mais e melhor do que isto? Se sim, só será mesmo possível na próxima edição!
Quem não sentiu o vibrar do baixo a estremecer no coração durante o concerto dos Imagine Dragons certamente está mal com a vida. A banda Americana já deu todas as provas necessárias - e uma quantidade gigante de hits - para mostrar que merece o seu lugar as vezes que quiser no palco NOS e ser um dos maiores cabeças de cartaz do festival inteiro.
A voz de Dan Reynolds fez-se ouvir até no canto mais recôndito do recinto, com "Radioactive", "Bones", "Enemy", "Thunder", e "Demons" entre tantos outros! Simples, genuínos, a curtir a sua música e com muito carinho pelos fãs, foi assim que se apresentaram neste regresso.
Por falar em regressos, nesta edição havia um mesmo muito aguardado. Se doze anos parecem uma espera muito longa, desde a triste separação, pelo menos os incontáveis hits partem connosco para a eternidade. O que aconteceu naquele palco foi um misto de emoção, alegria, tristeza e muita responsabilidade para estar à altura daquilo que era feito e de toda a expectativa da tonelada de fãs que compraram o bilhete para assistir ao grande reencontro dos Da Weasel.
O recinto encheu-se com t-shirts de homenagem à banda de Carlão, João Nobre, Pedro Quaresma, Virgul, Guilherme Silva e DJ Glue, elementos que realmente fazem sentido em conjunto!
Nas palavras dos fãs, ?arrepios? foi a chave de ordem para todos os clássicos como "Re-Tratamento", "Toque-Toque" ou "Mundos Mudos" - e em todos os restantes que completaram uma hora e meia mais do que preenchida.
No palco Heineken o destaque foi evidentemente para Manel Cruz, o artista do Porto, que se começa a habituar a estar sozinho em palco, apesar do legado incrível que deixou com os Ornatos Violeta. Seja a solo ou acompanhado, o público não deixa de acarinhar esta voz carismática e agora também o seu ukulele.
O grande encerramento já se fez sentir um pouco vário e menos enérgico - à semelhança da abertura - com os Two Door Cinema Club. Talvez por ser a sua oitava vez em Portugal, ou pelo menos, por não ser uma novidade com tanta expectativa. Mesmo assim, fizeram a festa e os fãs de sempre lá estavam na linha da frente para vibrarem e o resto da malta sabemos que conhecia algumas músicas dos anúncios publicitários.
"Sun" foi um bom tema para o encerramento desta edição de NOS Alive que vai deixar muitos na ânsia de conhecer já o próximo cartaz!
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