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Backstage / Paulo Pinho

Segundo dia de MEO Marés Vivas: a viagem completa ente Portugal e Colômbia

Maluma foi o rei da festa neste segundo dia de festival. Com um público mais jovem, a temperatura subiu, os sutiãs andaram pelo ar e o pretty boy espalhou o seu charme fazendo justiça à música latina.

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Sofia Felgueiras
Jornalista
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Paulo Pinho
Fotógrafo
Domingo, 17 de Julho de 2022, às 08:12

Já passava das 17h, num dia com temperaturas mais altas, quando Rita Laranjeira abriu o palco secundário - Bloco Moche - com covers conhecidos por todos e o seu primeiro original. Com uma plateia muito jovem, face ao dia anterior desta edição de MEO Marés Vivas, a jovem abriu a festa que se fez maioritariamente em português.

Passando ao palco principal, um novo talento, vencedor de um concurso dedicado a encontrar jovens artistas promissores realizado pelo MEO, Fer Lemos, ganhou o seu espaço e ajudou a compor o relvado para o que se seguia.

Foi a vez de Rita Rocha, com a sua enorme harpa, encantar. Na sua voz doce, convidou a palco Bárbara Tinoco, que iria atuar de seguida, e embalaram a plateia em tom harmonioso e quente. Sem palavras para a felicidade de ter esta oportunidade, agradeceu calorosamente ao público. A canção "Mais ou Menos Isto" era sem dúvida a mais conhecida entre os festivaleiros e também o mais esperado.

Já a tarde ia longa para receber a atuação de Bárbara Tinoco, com as suas vistosas lantejoulas e botas que não deixaram qualquer um indiferente. "Sei Lá" e "Antes Dela Dizer Que Sim" estavam na ponta da língua para quem foi ver a jovem artista, mas o foco de atenção já estava todo na grande noite!

Dino d?Santiago deu o pontapé de saída, em bom criolo, e meteu a malta toda a mexer. As boas vibes não lhe faltaram e Rita Pereira esteve a sambar o concerto todo na linha da frente! Com o ritmo energético de Cabo Verde, o artista multifacetado toca, dança, faz apelos ativistas e ainda é poeta. E ainda se falou em feijoada à transmontana!

Até chegar a vez de Papi Juancho. Já o coração escarlate invadia os ecrãs e na plateia ecoava a gritaria. Como não adorar Juan Luis? Ele canta, ele dança, as bailarinas rebolam-se nele, até entrarem os fumos e as luzes. Muito contente por se estrear no Porto, o artista deu o seu terceiro concerto em Portugal e fez as delícias de qualquer rapariga.

Uma chuva de hits seguidos, como "Hawái", "Corazón", "11 PM", "HP", entre outros, na tour em que explica que dele já têm tudo e faltava apenas o seu coração, que é entregue durante o concerto. A estrela do reggaeton é um animal de palco, mesmo com o pé magoado. Um momento mais intimista foi o tema "Sobrio", mas é mesmo "Hawái" repetido no encore também, que merece toda a atenção e que o público berra cada estrofe!

Depois de um rei, falta a sua rainha. Anitta é a grande atração do cartaz do terceiro e último dia, esgotado também.